O frio corria entre os meus cabelos, a lua iluminava o meu caminho!
As ruas da cidade, odiada por uns e adorada por outros, estavam vazias com um silencio tranquilizante.
Percorri por algumas horas as ruas enrolando cigarros, fumando uns atrás de outros pensando em tudo de bom que esta cidade me deu e me esta a dar.
Pensei naqueles momentos inesquecíveis em que ali estive com pessoas simplesmente especiais, nos sítios especiais que são só nossos e só nos sabemos o quanto são especiais para nos.
Ouvia os galos a cantar e lembrei-me de quando era criança e fazia as minhas directas de criança com os meus amigos e atirávamos as pedras aos galos dos vizinhos pra não fazerem barulho.
Passei pelo jardim e recordei o dia em que rebolei com alguém num jardim a beira Tejo, um ardor percorreu as minhas veias e os meus lábios frios e congelados ficaram quentes e sorriram.
Todos os cantos desta cidade são especiais, toda a cidade em si e especial, principalmente quando sentimos os respirar dela na ponta dos dedos e do nariz, quando nos olhamos o céu e sorrimos porque foi esta cidade que um dia me viu nascer!
Estas palavras não são para cidade, são sim para as pessoas que nesta cidade eu conheci, que tão especiais se tornaram para mim e que cada vez que me recordo delas um sorriso bem grande cobre o meu rosto.
Umas luvas cortadas pela metade, desiguais, umas botas rotas mas com certo carisma, as calças a escorregarem pelo rabo abaixo, o resto apenas um motivo de fachada e os meus sentimentos a correr nos meus olhos pensando o quanto sou feliz desde que isto tudo entrou na minha vida! Se por algum dia por mim passares pensa que podes ser igual a mim um dia desde que uses o momento a cada segundo e não o desperdices!
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
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